sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Frio, essa rara sensação

Sim, posso dizer finalmente que, desde Janeiro passado, senti frio. Exceptuando as salas em que o ar condicionado está bom para recordar o Norte da Europa no Outono, a manga curta foi constante e sempre que possível a chinela no pé.
Ao chegar ao trabalho, no final de Novembro.
Vale no entanto a pena dizer que foi ao fim da tarde, já a anoitecer - isso por cá é às 18h - na praia, depois de sair do banho. De resto durante o dia estão uns amenos vinte e poucos graus, chegando aos 30ºC no pico do sol. Ainda assim sempre com uma brisa. Bem agradável.
Ainda estou a recuperar do hábito, do qual só me apercebi quando começou a ficar fresco, de me retrair sempre que abro uma porta para o exterior. Todos os edifícios são climatizados e metade do ano está um calor infernal, de modo que o bafo quente e húmido que nos acolhe sempre que se abre uma porta molda o comportamento. Lentamente vou substituindo a retração por um sorriso de alivio e prazer sempre que a porta se abre. Parece psicótico, mas sente-se mesmo como um peso que saiu de cima.
Olhó cobertor barato pó frio! É lindo e barato! Vá lá vere!
Naturalmente agora que as temperaturas descem à noite para uns glaciares 16°C os locais acham que está um frio horrível, passam mal à noite porque não se conseguem agasalhar o suficiente. Se calhar há mesmo quem compre as coleções de roupa de inverno iguais às europeias que vendem agora nas lojas como a H&M e Zara. Gorros, luvas, casacos com lã polar, camisolas de caxemira... Viva o Inverno omanita!

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