domingo, 12 de janeiro de 2014

Hallowen e a reciclagem

O leite faz bem aos ossos
Sendo o contingente ocidental de maior relevo de origem anglofona e neerlandesa, o Halloween é obviamente comemorado no seio dos expatriados. Infelizmente o Carnaval não é, embora ache que o contingente latino provavelmente teria peso suficiente para isso.
Com alguns meses de antecedência resolvi começar a fazer os adereços para o evento. Aproveitando materiais em abundância - pacotes de leite de plástico - e a fonte inesgotável de informação e de ideias que é a internet, eis que surge um esqueleto e outros semelhantes para a noite das bruxas. A alternativa para estes e outros materiais é a reciclagem, por aqui organizada pela Sociedade Ambientalista de Omã, a única ONG autorizada a trabalhar nessa área - é um estado estranho e corporativista. Quem trabalha na empresa tem a vida facilitada porque há contentores onde se podem por todos os materiais recicláveis. Para quem não tem acesso às mesmas instalações, sobram alguns pontos na cidade onde se faz recolha. Um pouco como em Portugal nos anos 90 em que reciclar requeria a dedicação de acumular o cartão e papel para ir entregar aos pontos de recolha. Infelizmente não há nenhuma central de reciclagem em Omã, pelo que todos os resíduos são exportados. E há rumores que essas centrais (aparentemente nos Emirados) não têm capacidade de receber mais nada. O que acontece à reciclagem de Omã não se sabe mas há o receio que esteja a ser misturada com o lixo normal e enviada para os aterros... O metal segue por meios igualmente obscuros, mas pelo menos com o fim de ser reciclado, ao que parece para a Índia.
No entretanto sobram os outros Rs do lema ambientalista. A redução é difícil visto que tudo aqui é vendido em embalagens e raramente a granel. A reutilização por agora passa por enfeites de Natal, caixas de sandes, estojos para os lápis e canetas entre outros.
Mais sobre reutilização aqui e aqui. E googlar claro.

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