O código de vestuário na empresa
é camisa de manga curta ou longa, calças que não de ganga e sapato fechado.
Para os expatriados. Os locais, orgulhosos da sua tradição vestem-se com a
dishdasha e no pé, supostamente também uma tradição, a bela da chanata. As mulheres expatriadas têm mais liberdade e a chanata é-lhes permitida. Ora,
para um país em que as temperaturas mínimas no inverno não baixam muitas vezes
dos 15ºC – à noite claro – a chanata faz todo o sentido. Infelizmente não posso
invocar a tradição do meu país, não me lembro dos campinos ou as minhotas com
os seus oiros usarem chanata. Só os pescadores do Guincho, mas acho que não se
qualifica como traje tradicional. Ainda pensei usar mais um paleio
proto-colonialista, neste caso tanga proto-colonialista de terem sido os
portugueses a introduzir a chanata no país, no longínquo século XVI. Al-Chanata
como se dizia na altura. Seria como dizer que foi a dinastia Filipina que
introduziu o bacalhau salgado em Portugal. Para mim, adepto da chanata, com
meia de preferência (aliás tema do meu primeiro blogue, feito em conjunto com
outra pessoa que era contra mas desistiu por não ter argumentos), é chato. Em
casa e durante o fim-de-semana não há sapatos, mas depois há 5 dias inteiros de
pés a cozer…
Al-Chanata!!! Lindoooooo! :D
ResponderEliminar