Saindo do ultra-moderno ultra novo rico Dubai, chega-se a
Mascate e entrámos noutro mundo. O terceiro. A chegada é feita por um salão de
controlo de passaportes onde trabalhadores não qualificados asiáticos se
amontoam na linha para os vistos de trabalho, outra linha para os demais
estrangeiros em turismo e outros amontoados indefinidos de pessoas que parecem
esperar perto de um dos guichets. Eu fui um dos afortunados que já tinha visto
de entrada. Apesar disso, o meu passaporte e visto passaram por 3 ou 4 mãos
antes de conseguir sair dali e andar de um lado para o outro para não os perder
de vista.
Percebe-se que a segregação também existe, mas não tão
drástica – há muitos omanitas a trabalhar em balcões de atendimento de lojas de
todos os tipos, a guiar taxis, etc.
E o terceiro mundo, para já, parece restrito ao aeroporto.
Do que vi é moderno, mas não opulento, funcional e especialmente agradável.
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