Não, não é o que estão a pensar. Sou mesmo eu que estou
legalizado. Já tenho o cartão de residente. Há que tirar o chapéu. Não deve
haver muitos países no mundo onde uma semana depois de se chegar se possa estar
legalizado. Com a ajuda logística preciosa da empresa, é verdade, mas ainda
assim notável.
Assim como na chegada ao aeroporto havia um batalhão de
indianos e outros asiáticos no edifício a fazer o mesmo que eu. Embora aqui os
trabalhadores qualificados já equilibravam um pouco a balança em relação aos
não qualificados. Tudo é eletrónico e aparentemente organizado. Fotos
digitais, impressões digitais digitais (vivam as figuras de estilo induzidas
pela tecnologia) e até o pagamento tem de ser feito com cartão. No entanto,
como estamos num país árabe (ou de grande influência, porque este pessoal é um
melting pot genético fantástico) tudo tem uma pitada de sal. Ou de harissa ou o
que for que usam por aqui. Há filas, muitas, para as várias fases do processo,
mas em algumas não há senhas e a ordem de atendimento não está definida. No
meio disto tudo toda a gente pode andar a passear por lá, ninguém respeita as
várias áreas. Há pessoal que nos vai ajudando a ir passando para a fila certa,
mas depois encontra não sei quem e afinal não é esta fila, pode ir já para a
outra e o catano de modo que algumas vezes tive de decidir se seguia o tipo com
o meu passaporte ou o tipo com o meu cartão de débito.
Está feito. Foto bem feia, não estava à espera dela e de
repente já está… Daqui 2 anos lá estarei outra vez.
Um marco importante! Beijinhos!
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