Todos conhecem a numeração árabe.
É a que utilizamos todos os dias. E vos disser que não é essa a numeração que
utilizam em Omã e em muitos países árabes? Chamamos árabe à numeração que
usamos porque foi introduzida na Europa pelos árabes do Norte de África durante
a idade média. No entanto ela tem origem nos matemáticos Hindus e foi sendo
adoptada por maior parte dos impérios da altura. Curiosamente na Europa
usava-se uma numeração ainda mais estranha, que não a Romana.
O outro sistema que se vê em Omã, e deixa o estrangeiro
incauto a zeros (hahaha) é o sistema arábico ou sistema árabe de Leste. Os
locais, na verdade, chamam-lhe números indianos (embora os destes sejam ainda
outros). Teve provavelmente origem também na Índia. Não tem nada a ver com o
nosso e é até enganador. O 0, 1 e 9 são reconhecíveis, mas por exemplo o 6
parece um 7 e o 4 parece um 3 invertido. Não bastante, a lógica como se
dispõem, para números superiores a 10 não é a mesma, apesar de até agora só
tenha visto dezenas e centenas que parecem seguir a mesma lógica que a nossa
numeração.
Vi também que há quem defenda a mesma origem gráfica para os dois
sistemas. Se rodarem o 2 e o 3 arábicos 90º obtêm algo semelhante ao 2 e 3
“árabes”. O zero explica-se pela diferença de tamanho. Os restantes algarismos
é que são mais complicados de explicar… A mesma teoria defende que este e
outros sistemas são simplificações gráficas de posições das mãos, usadas para
expressar números entre comerciantes que não falavam a mesma língua. Soa bem,
mas é o tipo de coisas que desaparece nas areias do tempo… (esta é para ti Luís ;) )
Para saber mais google it e vejam a wikipedia que foi o que
eu fiz.
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