Os guias eram elogiosos em relação ao souk e outros mercados
de Mutrah, a zona portuária da grande Mascate. Devo confessar que para o Souk
ia com a ideia dos de Marrocos, imensos, cheios de gente, cheios de tudo o que
se faz de bom na região. Sei que a mirra é um dos produtos tradicionais da zona
– já um dos reis magos o levou ao menino Jesus – mas não é certamente o único.
O Souk tem, casa sim casa não, uma loja de mirra e outros perfumes. De resto
são lojas de roupa indiana e paquistanesa, algumas lojas de prata, ouro e
bijuterias – muito bonitas por sinal – poucas lojas de especiarias e frutos
secos, esses também um dos exlibris gastronómicos desta região. Vale a pena a
visita, mas não é Marrakesh nem Fez.
O mercado do peixe merecia uma beautificação (sim, passou a
ser uma palavra desde que chegaram os emigrantes dos Estates). Tudo tem aspecto
de ter sido pescado nesse dia e vendido por quem o pescou. São esteiras no chão
ou numa bancazita baixa e literalmente “catch of the day”, uns têm 3 atuns,
outros uma vintena do que parecem ser sardinhas, dois espadartes pequenos e por
aí adiante. Já imagino chegar com um alguidar de sardinhas a um barbecue de
anglosaxões e transformar a festa em algo mais português e cheio de Omega3…
acho que é 6, mas não rimava.
Já sabes o que fazer aí pela altura do Santo António :)
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